É uma doença que se caracteriza pela alteração do miométrio, a musculatura uterina, causada por infiltração de células endometriais, que é a camada interna do útero responsável pela menstruação. É mais comum em mulheres entre 40 e 50 anos.
Embora haja associação com trauma uterino, como a gravidez ou procedimentos cirúrgicos como, por exemplo, a cesariana ou a miomectomia, sua etiologia é desconhecida.
Como principais sinais e sintomas, estão:
- Aumento da cólica menstrual;
- Dor pélvica ou durante a relação sexual;
- Aumento de fluxo e/ou irregularidade menstrual;
- Aumento do volume uterino.
Mesmo apresentando sintomas, em 35% dos casos, pode ser assintomático.
O diagnóstico se faz pela história clínica associada ao exame de imagem via ultrassom transvaginal ou por ressonância magnética.
O tratamento dessa patologia é individualizado. Inicia-se com tratamento clinico, visando a melhora dos sintomas, incluindo o uso de analgésicos, anti-inflamatório e/ou anticoncepcional. Para casos com falha no tratamento clínico, geralmente casos mais graves, realiza-se a histerectomia, a retirada do útero.